quinta-feira, 31 de maio de 2012

ARTE NA TELA... JARDIM DO SERIDÓ ATRAVÉS DAS LENTES DE ZÉ RICARDO.



o filme "O Poço" foi gravado em Jardim do Seridó, se você
deseja assitir o filme em HD (alta definição), adquira o
DVD no CEFE.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

PERSONALIDADES DA CULTURA JARDINENSE - ESCRITORA LOURDES RAMALHO


Lourdes Ramalho


Maria de Lourdes Nunes Ramalho, ou Lourdes Ramalho, como é conhecida literariamente, é uma escritora nascida no início da década de 1920 (23 de agosto, 1923), no sertão de Jardim do Seridó, (...), numa família de artistas e educadores: bisavô violeiro e repentista, mãe professora e dramaturga, tios atores, cordelistas e violeiros. Na infância, enquanto recebia o que havia de melhor em termos de educação formal no sertão, Lourdes Ramalho cresceu ouvindo cantorias de viola e histórias contadas por vendedores de folhetos e assim aprendeu, desde cedo, a amar sua terra e a cultura do seu povo. Essa relação, de natureza atávica, da autora com a poesia popular, na realidade, se confunde com a história de seu bisavô, Hugolino Nunes da Costa, um dos expoentes da primeira geração de cantadores surgida no sertão paraibano em meados do século XIX dando seqüência a uma linhagem iniciada por Agostinho Nunes da Costa, considerado o pai da poesia sertaneja nordestina. É deste contato com cantadores, cordelistas e contadores de história que vem o aprendizado dos procedimentos próprios da literatura popular, mais tarde assimilados em sua dramaturgia.

O que Lourdes Ramalho Escreve

A maior parte da produção literária de Lourdes Ramalho é de textos para teatro. Seu fazer literário passa, entretanto e desde sempre, pela poesia e, ultimamente, contempla, ainda, a área da genealogia – revelando-se também aí a pesquisadora de fontes históricas, interessada em descobrir as raízes judaicas da cultura nordestina e, por extensão, da sua própria família. Suas primeiras peças foram escritas por volta dos seus 10-12 anos de idade, quando brincar de teatro era sua diversão favorita. Incentivada pelos tios e, sobretudo, pela mãe, a menina Lourdes colocava no papel as falas e as ações das personagens que re/inventava e, em seguida, comandava os ‘ensaios’ para as apresentações, de que também participava e que aconteciam em reuniões familiares e escolares. Datam desse tempo as primeiras versões de alguns dos seus muitos textos teatrais infantis.

Quando escreveu o primeiro texto teatral propriamente dito, em 1939, Lourdes era ainda uma adolescente. Aluna de um colégio interno, no Recife, indignada com a precariedade de condições da escola, põe no papel, em forma de comédia, seus protestos contra a falta de professores qualificados, a má qualidade da alimentação e as medidas disciplinares abusivas. Transformado em cena pela própria autora, o texto foi apresentado na festa de encerramento do ano letivo do colégio, detonando um embate entre pais e mestres, que resultou na expulsão da aluna-escritora.

Nos trinta anos seguintes, ou seja, entre as décadas de 1940 e 1970, é na sala de aula e em grêmios artísticos estudantis que Lourdes, conciliando seu o ofício de dramaturga e poeta com o de professora, encontra espaço para suas atividades de animação cultural, voltadas especialmente para a cena teatral e já então anunciadas como projeto de vida. De 1975 em diante, após a primeira montagem teatral do seu texto As velhas, seus textos começam a ser montados fora de Campina Grande, na Paraíba, onde reside até hoje, ganhando a estrada rumo a outras partes do país através de festivais de teatro amador.

Lourdes Ramalho, o Teatro Brasileiro e o Nordestino

Situar a dramaturgia de Lourdes Ramalho no contexto do teatro nordestino e, mais amplamente, no quadro do teatro brasileiro contemporâneo, demanda um flash-back, feito aqui muito brevemente, aos idos de 1959, em Recife, onde um grupo de atores, intelectuais e poetas, se forma em torno da idéia de redemocratizar o teatro. Herdeiros de um ideário estético ligado à tradição regionalista do romance de 30, os integrantes deste grupo, entre eles, Hermilo Borba Filho e Ariano Suassuna, tomam a si a tarefa de renovar a cena teatral local.

Adaptando as propostas que o Teatro de Arena de São Paulo vinha divulgando Brasil afora, o grupo se mobiliza para escrever e levar ao palco textos que mostrassem a cara do nordestino, colocando em cena experiências, conflitos e sonhos do povo da região. O Teatro Popular do Nordeste, como foi batizado esse grupo, defendia o conceito de um teatro popular, apoiando-se, sobretudo, no trabalho de recriação das narrativas do imaginário popular, traduzindo a intenção de levar a população local a reconhecer a si mesma e à sua cultura. Logo surgem pela região outros grupos afinados com esta proposta e buscando assimilar as tendências em curso no Sudeste. Em meio a esta efervescência, surge o Teatro do Estudante da Paraíba, também com o propósito de renovar a cena local via cultura popular. Na década seguinte, cresce um movimento em torno do Teatro Santa Roza, em João Pessoa, e do recém-construído Teatro Severino Cabral, em Campina Grande, e já na primeira metade dos anos 1970, entre outros nomes da dramaturgia local, como Altimar Pimentel e Paulo Pontes, começa a ganhar projeção o de Lourdes Ramalho.

São desta época, peças como Fogo-fátuo, As velhas, A feira, Os mal-amados, A eleição, com as quais Lourdes Ramalho desponta no cenário teatral do país, com a proposta de reinventar no palco o universo nordestino, valorizando sua herança cultural. Nestes textos, que formam o primeiro ciclo desta dramaturgia, estão em discussão a seca, o êxodo rural e os abusos de poder político local, lado a lado com questões relacionadas a vinganças familiares e amores impossíveis que acabam tragicamente. Opõe-se, outra hora, o rural e o urbano, o ingênuo e o esperto, o privilegiado e o discriminado, o opressor e o oprimido. Joga-se, formalmente, com o sério e o burlesco, o trágico e o cômico, o sublime e o vulgar, a indicar os contrastes tão próprios da vida humana e revelando, ainda, a dramaturga engajada, pronta a denunciar a poluição cultural que invade o sertão nordestino na época do segundo pós-guerra com a presença norte-americana em busca das jazidas de minério ali existentes e a prática corrupta dos políticos na corrida pelo voto e, por extensão, pelo poder, como também as conseqüências trágicas provocadas por práticas socioculturais fincadas na assimetria das relações de gênero.

Outra linha de força da dramaturgia de Lourdes Ramalho toma corpo a partir dos anos 1990, quando ela passa a dar mais ênfase a uma dramaturgia em cordel. Romance do conquistador, por exemplo, escrito em 1991, nasce precisamente de uma encomenda dentro do Projeto de Incentivo à Dramaturgia de Cordel, desenvolvido em Campina Grande, sob a coordenação do diretor ibero-brasileiro Moncho Rodriguez, a partir do Centro Cultural Paschoal Carlos Magno. Encenado em terras brasileiras nesse mesmo ano, Romance do conquistador saiu em turnê pela Espanha, em 1992, como representante do Brasil nos festejos dos 500 anos da chegada dos espanhóis à América.

Compõem este segundo ciclo da dramaturgia de Lourdes Ramalho vários outros textos, como O trovador encantado, Charivari, Presépio mambembe e Guiomar filha da mãe, nos quais se privilegia uma proposta estética voltada para o desvendamento e a re-significação das raízes étnico-culturais do universo popular nordestino, especialmente as que remontam à cultura ibérica do século XVI. Deste modo, sem deixar de lado o propósito de discutir e dar visibilidade a práticas culturais e experiências de mundo da gente do sertão nordestino, Lourdes Ramalho busca situá-las num contexto que traz à tona traços de uma ancestralidade ibérica.

Dentre os quase cem textos teatrais escritos por Lourdes Ramalho até hoje, grande parte deles em prosa, mas muitos também em verso, que vão da farsa à tragédia, há um vasto repertório dedicado ao público infantil. Em suas incursões no universo do teatro para crianças, a autora revisita personagens, fábulas e procedimentos estéticos da literatura popular em verso e de contos de fadas, além de provérbios e danças dramáticas, realizando uma mistura de versos e ritmos, tudo envolto num clima de magia, brincadeira e festa, próprio da cultura popular e, igualmente, do teatro infantil. Textos como Novas aventuras de João Grilo, Dom Ratinho e Dom Gatão, O diabo religioso, Maria Roupa de Palha e Anjos de Caramelada, além de muitos outros, instituem este mundo de fantasia, recriado a partir do teatro popular de rua, do circo, das histórias de folheto de cordel, a que não falta, porém, a crítica social incisiva característica da produção da autora.

Autora de extensa obra publicada, celebrada como grande dama da dramaturgia nordestina, premiada no Brasil, em Portugal e na Espanha em inúmeros concursos de dramaturgia e festivais de teatro, Lourdes Ramalho é, portanto, esta dramaturga ímpar na história do teatro da Paraíba, que tem seu lugar assegurado – mas ainda não plenamente reconhecido – entre os grandes nomes do teatro brasileiro, sendo uma das expressões mais significativas da nossa dramaturgia contemporânea de autoria feminina. 

Por: Valéria Andrade
Imagens: Acervo Pessoal de Maria de Lourdes Nunes Ramalho

Saiba mais sobre Lourdes Ramalho no endereço eletrônico:

segunda-feira, 28 de maio de 2012

ESCULTOR GEICIFRAN FRANCISCO DE ASSIS AZEVEDO


Geicifran


Filho de Francisco das Chagas Azevedo – conhecido populamente pelo apelido de Chico de Manoel de Rita – e Francisca Maria de Azevedo, o escultor Geicifran Francisco de Assis Azevedo nasceu na cidade de Jardim do Seridó/RN no dia vinte e cinco de fevereiro de 1988.

Despertou para arte ainda criança, quando observava o seu pai, também artesão, confeccionar santos e ex-votos encomendados por devotos e pagadores de promessas a partir da madeira umburana, ajudando-o inclusive no acabamento das peças, inciando aí, os seus primeiros passos no ofício de escultor.

Na escola, entre dez e doze anos de idade, Geicifran já apresentava indícios de que seria um artista na área da escultura, quando costumava moldar com uma lâmina de apontar lápis, bastões de giz para escrever em quadros negros, produzindo miniaturas nos formatos de padres Cíceros e também animais como bois, cavalos, dentre outros. Ao chegar da escola, o mesmo também tinha o hábito de brincar com seus amigos de criar esculturas da argila que havia próximo a sua casa no bairro Comissão.

Ao realizar uma visita ao Museu Municipal Antônio Antídio de Azevedo, que à época ficava localizado no primeiro andar do Palácio Pedro Isidro – edifício da Prefeitura Municipal de Jardim do Seridó/RN – o referido jovem ficou encantado com as esculturas em madeira construída pelo artesão e músico da Banda Euterpe Jardinense Júlio Cassiano, em especial, a bandinha de música, produção característica desse artista.

Bandinha esculpida por Geicifran

Nesse mesmo período, o jovem artista soube que o artesão Francisco Azevedo, conhecido popularmente pelo apelido de Neném de Chicó, esculpia santos e bandinhas de música, influenciado pela técnica do “mestre Júlio”, Geicifran então o procurou em seu ateliê e passa a se aperfeiçoar tecnicamente.

No ano de 2006 o jovem escultor passar a trabalhar por conta própria utilizando-se do espaço da marcenaria de seu pai Chico de Manoel de Rita para produzir esculturas encomendadas de arte sacra popular, ex-votos, trios de forró, negros do rosário, trabalhadores rurais, retirantes e diversas cenas do cotiano nordestino, todas tendo como matéria-prima a madeira umburana.

Esculturas Sacras Populares

Nesse período, o mesmo conhece os senhores Antônio Marcos e Francisco Francinildo, ambos proprietários da “Galeria de Arte Antiga e Contemporânea”, localizada no Centro de Turismo de Natal/RN, que passam a encomendar esculturas a Geicifran para revendê-las, aumentando assim a sua produção.

Em novembro de 2010, Geicifran realizou um de seus sonhos que foi a construção de seu próprio ateliê, junto a sua residência, localizada à rua Celson Ferreira de Morais, nº 33, bairro COHAB, na cidade de Jardim do Seridó/RN, onde atualmente trabalha esculpindo peças por encomenda.

Por fim, é fundamental destacar o espírito artístico e uma das características mais marcantes da arte que é a propriedade que o artista tem de dar vida ao inanimado. Prova disso é o depoimento de Geicifran quando fala sobre o acabamento de suas esculturas: “A parte que eu gosto mais de pintar na peça  é os olhos, pois de uma hora para outra ela parece tomar vida...”

Negros do Rosário
Trio de Forró (sem pintura)
Esculturas Sacras Populares
Esculturas Sacras Populares
Escultura Sacra Popular
Escultura Sacra Popular

Se você desejar conhecer um pouco mais sobre o trabalho do escultor Geicifran Francisco de Assis Azevedo é só visitar o seu ateliê no endereço acima citado, ou entrar em contato com o mesmo através do Cel. (84) 9914 7652.

Por: Antônio Júnior (Junhão)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

ARTE NA TELA... JARDIM DO SERIDÓ ATRAVÉS DAS LENTES DE ZÉ RICARDO.


Veja quem dançou forró no coreto da praça na festa de fim de ano em Jardim do Seridó.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

AVISO AOS SÓCIOS DA ACAMJA



Avisamos aos membros da ACAMJA - Associação Cultural Artístico Musical Jardinense, que devido a impossibilidade de seu presidente Aldeniz Araújo de Azevedo e do Secretário José de Oliveira Meira estarem impossibilitados de participarem da Assembléia Geral agendada para amanhã, 25 de maio de 2012, foi acordado pela Diretoria Executiva que o referido encontro será adiado para uma data a ser marcada e comunicada pela mesma à seus sócios.

Gratos pela compreensão,

A Diretoria.

domingo, 20 de maio de 2012

ORQUESTRA DE SAXOFONES DE JARDIM DO SERIDÓ/RN APRESENTA-SE EM CURRAIS NOVOS

Imagem ilustrativa

A orquestra de Saxofones “Clave de Sol”de Jardim do Seridó/RN apresentou-se no último dia 18 de maio em um evento intitulado “Gestão Escolar” promovido pelo curso de Pedagogia na Universidade do Vale do Acaraú  (UVA)  em Currais Novos/RN . Foram executadas quatro peças musicais: “Uma pequena serenata a noite” (Mozart) , “Branca” (Zequinha de Abreu) , “Jesus de Nazaré” (Pe. Zezinho) e finalizando “Yesterday” (Beatles). 

O ambiente totalmente propício para música de câmara somado ao repertório diversificado proporcionou ao público presente bastante entusiasmo e a sensibilidação musical por meio da sonoridade, afinação e segurança nas finalizações durante todas as músicas por parte dos saxofonistas.

No final a palestrante do evento, idealista da orquestra, Professora Universitária Marecilda Bezerra de Araújo  relatou, para todos,  a história do grupo e sua formação   terminando assim,  com a louvação e agradecimentos  ao Maestro Ivanaldo (Sansão) pelo brilhante trabalho desenvolvido em tão pouco tempo (3 meses).

Texto enviado por: Smith de Azevedo Cirne Filho

quinta-feira, 17 de maio de 2012

sábado, 12 de maio de 2012

GRUPO MUSICAL ENTRE AMIGOS



O grupo musical “Entre Amigos” surgiu em Jardim do Seridó/RN em meados do ano de 2005, quando os jovens músicos Cristóvão José (tecladista) e Ana Lúcia (cantora) - que já atuavam no meio musical na região do Seridó norte-rio-grandense em bandas de baile – decidiram inicialmente montar uma dupla musical que na época foi batizada de “Cristóvão e Ana Lúcia”.

Porém, no ano de 2006, com a entrada do também experiente cantor Cláudio (vocalista da Banda Ariaxé) o trio grava o seu primeiro CD intitulado “A Música Entre Amigos”, o qual a partir desse momento passou também a ser a nova denominação daquele novo grupo musical. O referido CD continha em seu repertório músicas dos estilos MPB e Pop Rock, sendo a interpretação da música “Sinônimo” de Chitãozinho e Xororó com Zé Ramalho, bastante solicitada em nossas apresentações. Este CD abriu as portas para o grupo se apresentar com mais frequencia, devido ao estilo diferenciado de 3 vozes, cada um no seu estilo.

No ano de 2007 o referido grupo grava o seu segundo CD batizado “A Música Entre Amigos – Vol. 2”, no qual apresentou como diferencial um estilo mais particular e interpretação mais livre, destacando-se nessa segunda produção três faixas: Como Eu te Amo – da banda limão com Mel, Hotel Califórnia – de Eagles – e Coração Espinhado do cantor Leonardo que ganhou destaque devido os mesmos explorarem os vocais e Backs, sendo cantada pelos três músicos em coro.

No ano de 2010 o grupo Entre Amigos começou a gravar o seu terceiro CD que foi lançado com o título “A Música Entre Amigos – Baile, Jovem Guarda, Anos 70 e 80”. Este novo trabalho teve como particularidade a idealização inicial por parte dos seguidores e fãs do grupo. Devido aos vários pedidos e a um estilo que pouco é trabalhado nessa região. A aceitação do público foi imediata, o que supreendeu os integrantes do trio musical, fazendo inclusive com que os mesmos mudassem um pouco para aquele estilo aprovado pelo público, saindo um pouco do barzinho e entrando mais no estilo baile, animando várias festas no padrão “Anos 80”.

Hoje o grupo encontras-se com um repertório variado indo desde MPB, Rock, pagode e o atual Sertanejo universitário, como também o POP romântico e Boleros, matendo porém, o padrão baile tocando música de cantores e grupos como blitz, rpm, Michael Jackson, Pink Floyd, Lulu Santos, Madonna entre outros.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O COMPOSITOR JARDINENSE JANDUHY FINIZOLA LANÇARÁ CD E LIVRO NO PRÓXIMO DIA 12 DE MAIO EM CARUARÚ/PE



O médico, escritor, compositor e cantor Janduhy Finizola - no auge dos seus 81 anos - lança, no próximo dia 12 de maio, no Teatro João Lyra, em Caruaru, o livro "Espaço da Palavra" e o CD "Verso Verdade" que tem a participação de intérpretes que fizeram versões para as músicas tão conhecidas, a exemplo de "Vida Viola", "Raízes", "Balanço Balancear", nesse disco cantadas respectivamente por Adriana BB, Ortinho e Climério.

"Nossa intenção é que os jovens conheçam as músicas de Janduhy Finizola, que neste projeto estão sendo cantadas por intérpretes contemporâneos", explica Daniel Finizola, produtor do disco. No evento de lançamento haverá a apresentação de cantores que participam do projeto, bem como serão declamados pela atriz Olivia Júlia os poemas do livro. Já confirmaram presença no lançamento Ortinho, Adriana BB, Walmir Chagas, Herbert Lucena, Climerio, Ivan Gadelha entre outros. A cultura sertaneja, tão exaltada por Finizola, vai estar em festa, regada, é claro, a muito forró!

Lançamento do CD "Verso Verdade" e do livro "Espaço da Palavra"
Quando: 12 de maio (sábado), 21horas
Onde: Teatro João Lyra Filho
Quanto: R$ 5 mais um quilo de alimento não perecível
O Livro e o CD custarão R$ 20 (os dois juntos) e R$ 15 cada um, separadamente

Informações enviadas pela filha de Janduhy Finizola: Letícia Finizola
Fonte da matéria: www.jornalvanguarda.com.br

segunda-feira, 7 de maio de 2012

APRESENTAÇÃO DO MINISTÉRIO DE ARTES ALIANÇA COM CRISTO DA IGREJA MISSÃO EVANGÉLICA DE JARDIM DO SERIDÓ/RN



Apresentação realizada durante a solenidade de posse da Agente de Cultura da Casa de Cultura Popular Poeta Antônio Antídio de Azevedo, Patrícia Azevedo. 

ACAMJA – ASSOCIAÇÃO CULTURAL ARTÍSTICO MUSICAL JARDINENSE



A cidade de Jardim do Seridó/RN sempre foi rica em manifestações artísticas em especial, na área musical, tendo na cidade uma variedade consdierável de representantes desta forma de expressão artísitca. 

Assim sendo, um grupo de amigos que atuam na área da música em suas diverdades variedades e estilos a partir de uma conversa, perceberam a necessidade de se criar uma instuitção voltada para a valorização e divulgação tanto dos músicos como da própria categoria cultural da cidade de Jardim do Seridó/RN. 

A partir, amadureceu-se ideía de se criar a Associação Cultural Artísitico Musical – ACAMJA – denominação sugerida pelo músico violonista Denilson Aragão, conhecido popularmente pelo apelido de Neném de Aragão – uma instituição comunitária cultural sem fins lucrativos que tem como objetivo fomentar a arte musical em Jardim do Seridó, contribuindo para a revelação, valorização e divulgação dos músicos locais, além de propor ferramentas de capacitação musical aos interessados em ingressar na área musical.

A Assembléia de Fundação e escolha da Direção dessa instituição foi realizada no dia treze de maio de dois mil e onze, a qual teve os trabalhos dirigidos pelo Senhor Aldeniz Araújo de Azevedo, auxiliado pelos músicos Antônio Ferreira Dantas Júnior, José de Oliveira Meira e Marcos Antônio do Nascimento.

Na oportunidade foram apresentados aos músicos, produtores, articuladores e gestores culturais as propostas da associação e do Estatuto Social, no qual foram feitas as devidas alterações sugeridas e votadas na Assembléia Geral e por último, a escolha da Diretoria, Conselho Fiscal e Comissões.

Após a eleição, a primeira formação da ACAMJA ficou assim distribuída:


Presidente:
Aldeniz Araújo de Azevedo

Vice-Presidente: 
Antônio Ferreira Dantas Júnior

1º Tesoureiro:
Edjanir ramos de Azevedo

2ª Tesoureira: 
Laudimeiry Humberta Silva de Azevedo

1º Secretário: 
José de oliveira Meira

2º Secretário:
Marcos Antônio do Nascimento

Diretor de Ações Culturais e da Cidadania: 
Denilson Félix Aragão

Diretor de Operações: 
Gilberto valdeger de Azevedo

Conselho Fiscal:
Radilson Azevedo Cunha
Michel platinir cunha de Azevedo (suplente)

Comissão de Admissão:
Genilson de Azevedo Pereira
Emílio Alves Turídio

Comissão de Disciplina:
Francisco das chagas Azevedo
Augusto José de souza

Posteriormente, mais especificamente na Assembléia Geral de trinta de março de dois mil e doze, foi sugerida, votada e aprovada por unanimidade a formação da comissão de eventos, sendo eleitos também unanimamente o músico pandeirista José Araújo de Medeiros – Zé Araújo do Samba Só – e o produtor musical “Otávio Promoções” para compô-la, tornando-se assim responsáveis pela elaboração de projetos voltados para a realização de eventos promovidos por esta instituição. 

Atualmente, a sede da ACAMJA está localizada à rua Santos Dumont, no bairro Esplanada, onde estão sendo realizados cursos de violão e teclado, fruto da parceria com a ACCPJS/Ponto de Cultura Revelarte , esta última, instituição promotora das capacitações. Também estão sendo elaborados projetos voltados para dinamizar e suscitar a valorização do músico jardinense.

PERSONALIDADES DA CULTURA JARDINENSE: AMAZAN



José Amazan Silva, mais conhecido como Amazan (Campina Grande, 5 de outubro de 1963) é um acordeonista, poeta, cantor, compositor e empreendedor brasileiro.

Início
Amazan foi criado em Jardim do Seridó, interior do Rio Grande do Norte, onde desde criança já apreciava a poesia e a boa música nordestina.
Ainda no início da adolescência dava os primeiros acordes na sanfona. Em Jardim do Seridó viveu até os 19 anos, quando voltou para Campina Grande.

Tropeiros da Borborema
Na Rainha da Borborema (Campina Grande), por volta de 1984, conheceu o grupo de cultura nativa Tropeiros da Borborema e, a convite de Gerson Brito, seu Diretor, passou a ser "tocador oficiá dos tropêro". Como membro dos Tropeiros, Amazan teve oportunidade de mostrar a sua arte para vários estados brasileiros e até para a Europa, sendo o grupo uma vitrine para o seu trabalho e para uma mudança profunda na sua visão do mundo.
Junto com dois outros integrantes formou "os três do forró" e gravou o seu primeiro compacto; Algum tempo depois este grupo se desfez e um novo trio foi criado, o "festejo nordestino", e mais um compacto gravado.

Carreira Solo
Em 1989, em carreira solo, Amazan grava o primeiro LP, "Naturalmente".
A poesia chegou primeiro na vida de Amazan e por volta dos doze anos escreveu o primeiro de uma série de cordéis. Escreveu e editou três livros, são eles: Palavra De Nordestino, Nordeste Em Carne e Osso e, HumoRimado, lançado em 2009. Neste mesmo ano, Amazan fez várias apresentações no programa TV Xuxa da rede Globo, onde participou de dois concursos de paródias onde sagrou-se campeão em ambas as edições. Neste ano, 2011, foi o artista participante da campanha publicitária junina da cerveja Nova Schin veiculada em todo o Brasil, onde narrava as histórias acompanhado de seu acordeon.
Amante do forró, o mesmo é enriquecido pelas raízes culturais que lhe deram suporte para buscar estabilidade, autenticidade, mas também pela responsabilidade de levar ao seu público uma cultura enraizada nos pilares nordestinos, com amor e respeito ao gênero musical sem recorrer a apelos agressivos.

Discografia
1989: Naturalmente
1990: Amazan
1991: De Canto a Conto
1992: Diversos Cantos
1992: O Melhor de Amazan
1993: Em Cantos
1994: Novos Cantos
1994: Dez Poemas Engraçados – Vol I
1995: Correnteza da Paixão
1996: O Rei da Vaquejada
1997: Forrojada
1997: Os Vinte Maiores Sucessos de Amazan
1998: De Olho na Calcinha
1999: O Cantador de Vocês
1999: Amazan Ao Vivo – Vol I
2000: Sanfoneiro Nordestino
2001: Forró Gostoso
2001: Dez Poemas Engraçados – Vol II
2002: Amazan Ao Vivo – Vol II
2004: Viciado em Mulher
2005: Forró do Bom
2006: Sanfoneiro Nordestino , Ao vivo (DVD VOL. 1)
2006: Sanfoneiro Nordestino, ao vivo (áudio do DVD)
2007: Felicidade
2008: Dez Poemas Engraçados - Vol III
2008: Amazan em Jadim ao vivo (áudio do DVD)
2008: Amazan em Jadim ao vivo (DVD VOL. 2)
2009: 20 Anos de Chão
2010: Grito de Paz
2011: Pra Ficar no Grau

Site Oficial:
http://www.amazan.com.br/novosite/

Fonte:
http://pt.wikipedia.org

quinta-feira, 3 de maio de 2012